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Entrevista


Lições de Liderança, Superação e Motivação

do Campeão que venceu a Morte. Em rápida visita a São Luís, para proferir uma palestra motivacional para colaboradores do Sistema FIEMA, através de uma parceria com o SESI, o premiado Lars Grael.

Lars Grael

Lars Grael: a saga de um campeão da vida.

mostrou sua trajetória de vida, marcada pela superação profissional e pessoal, e falou como superou o terrível acidente que quase o levou a morte após ter sido atingido por uma lancha quando competia em Vitória (ES) e que o fez perder a perna direita em 1998. Lars Grael tem feito uma carreira paralela de sucesso também como palestrante motivacional, pois de forma carismática, simples e objetiva consegue dar grandes lições sobre valores, integridade e trabalho em equipe, além é claro, de superação, item no qual ele é medalha de ouro.

Como sempre, é o esporte servindo de exemplo para todos. À seguir uma entrevista exclusiva, de estréia, que muitas vezes será intercalada com nossas estrelas locais, com o Lars Grael para a Revista TC.

 

 

Revista TC: Nome completo?

Resposta: Lars Schmidt Grael.

TC: Onde você nasceu e em que ano?

L: Na cidade de São Paulo, em 1964

TC: Qual a importância do esporte na sua vida?

L: Não somente na minha, mas na vida de todos. É muito importante usar o esporte como um caminho de cidadania e por isso admiro muito o trabalho que o SESI vem desenvolvendo no país e preenchendo uma lacuna importante na promoção de competições e no estímulo à formação de novos atletas.

TC: Como descobriu o Iatismo?

L: De forma natural, com a prática e sob uma forte influência da família da minha mãe. Meus tios Axel e Erik Schmidt foram os primeiros brasileiros a vencer um mundial de iatismo. A tradição veio do avô dinamarquês, Preben Schmidt, e chegou a nós por meio da nossa mãe Ingrid. Minha primeira regata foi na extinta classe Pinguim em uma regata no Carioca Iate Clube, em Ramos, Rio de Janeiro, aos 8 anos de idade.

TC: Como resumiria a sua trajetória de velejador?

L: O atleta veleja por paixão, assim uma utopia pode virar um sonho e o sonho, realidade.

TC: Faça um resumo da sua carreira de velejador?

L:Ganhei duas medalhas de bronze, uma nos Jogos Olímpicos de Seul e outra em Atlanta. Fui sido campeão mundial da classe Snipe em 1983 na cidade do Porto, decacampeão brasileiro e pentacampeão sul-americano da classe Tornado.

TC: A importância das olimpíadas?

L:É o  maior evento da humanidade. A confraternização entre povos. Antítese da intolerância e da incompreensão entre povos, costumes, religiões e interesses geo políticos.

TC: Lembranças olímpicas especiais?

L: Na Olimpíada de Seul, em 1988 e, ao lado de Clínio de Freitas, conquistamos o bronze na classe Tornado. Em 1992, nos Jogos de Barcelona, fica com a oitava colocação. Seul, a primeira conquista. Atlanta, a volta por cima.Ambas, conquistas suadas.

TC: Dificuldades enfrentadas como velejador?

L: A falta de apoio, de reconhecimento, a defasagem técnica de possuirmos material inferior aos melhores, e dificuldades para participação em campeonatos internacionais. Muitas vezes pensei em parar.

TC: O que deve fazer parte da bagagem de um campeão, seja no esporte ou na vida?

L: Determinação, perseverança, vontade de vencer e concentração, foco.

TC: Um prêmio que te marcou?

L: O Troféu Ética Esportiva do Comitê Olímpico Internacional, em 1989.

TC: O significado de família?

L: A célula base da sociedade e o porto seguro para nossa felicidade.

TC: O livro saga de um campeão?
L: Foi uma forma de compartilhar a minha experiência e contar um pouco do que vivi nos períodos de glória do esporte, nos dias de angústia e medo do acidente que quase me tirou a vida e na superação dos traumas e obstáculos naturais que um amputado de perna sofre  e precisa superar.

TC: Defina religião:

L: É a crença em Deus. A fraternidade, solidariedade e respeito ao próximo e a natureza. Não pode existir a crença que uma religião específica seja a certa, a justa, a única”.

TC: Um sonho:

L:A globalização da paz, da tolerância, do respeito ao próximo. A luta pela salvação das crianças vítimas da fome e da violência. A vida só será melhor, se o mundo for melhor e mais justo para todos.

TC:Um pesadelo:

L: A escalada da violência e a inversão de valores éticos, cívicos e morais do Brasil atual”.

TC: Sua carreira na gestão do esporte?

L: Depois do acidente de 1998 em Vitória, fui convidado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso a integrar os quadros dirigentes do INDESP - Instituto de Desenvolvimento do Desporto, uma autarquia ligada ao então Ministério do Esporte e Turismo. Depois fui Secretário Nacional de Esportes no Governo FHC. No final do governo, foi convidado pelo Governador de São Paulo Geraldo Alckmin para assumir a Secretaria Estadual da Juventude, Esporte e Lazer, cargo que ocupei até março de 2006. Foram momentos importantes de um trabalho social e desportivo.

TC: Responsabilidade social e o projeto Grael:

L: Foi criado com meus irmãos Torben e Axel e o companheiro de vela Marcelo Ferreira em Niterói, em 1998. É um projeto social que serviu de base para muitos outros que existem em todo o país, como o Projeto Navegar no âmbito do Governo Federal e o Navega São Paulo.
O objetivo é educar e disseminar o conhecimento náutico a partir da vela, do remo, da canoagem e de outras atividades marinheiras, tendo como público alvo os estudantes da rede pública de educação”

TC: Quem é Lars Grael?

L: Um sonhador, apaixonado, patriota, por vezes, até incoerente. Alguém que trocou a brilha por medalhas pela luta em prol da vida.

Matéria extraida do site www.tocomprandoautos.com.br



        
Curiosidades
Lars Grael
100 kg de peixe

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